terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Atração e o Prazer do Sexo Virtual



Vivemos hoje uma nova modalidade sexual, o Sexo Virtual.
   O domínio do computador por um número cada vez maior de pessoas, aliando as facilidade dos envolvimentos a distância e a privacidade oferecida pela Internet.
   Os desejos e fantasias se expressam de forma explícita e ao mesmo tempo, sigilosa, pelos caminhos da net, desencadeando uma nova e não menos grave moléstia, os viciados pelo sexo virtual.
   Pesquisas revelam que os Estados Unidos, são hoje detentores de mais de dois milhões de pessoas viciadas em sexo virtual.
   Pessoas que chegam a navegar entre 15 a 20 horas por semanas, senão mais, nos sites de sexo.
   No Brasil não temos dados estatísticos mas certamente somos também detentores de um número respeitável de brasileiros, viciados em sexo virtual.
   O que pode acabar acontecendo é que os relacionamentos pré-existentes se tornem tão frágeis que muitos casamentos e relações estáveis podem se desfazer.
   As pessoas criam uma fantasia tão mágica com relação a necessidade da própria sexualidade que o sexo se transforma em excitamento imediato com tanta força, que o simples fato de estar frente ao computador, pode desencadear um estímulo sexual incontrolável.
   São homens e mulheres que vivem as próprias fantasias sexuais através de imagens e simulações levando a uma excitação tamanha que as torna sexualmente satisfeitas, desprezando assim, a sensação da necessidade real do contato sexual.
   A pessoa passa a viver a própria sexualidade de forma virtual, sem o contato com o outro, numa manifestação velada de masturbação usando para isso, a imagem do outro.
   O policiamento pessoal e a determinação, serão aliados importante no combate a este auto-isolamento virtual, pois a compulsão a visitar os sites de sexo, faz com que as pessoas vivam uma desestabilização psicológica, o sexo passa a ter o significado da realização imediata do desejo, sem o verdadeiro empenho na conquista ou interação pessoal.
   O isolamento e a privacidade os tornam exclusivos, ajudaria se as pessoas colocassem os computadores em locais visíveis, protegendo-se do enclausuramento virtual.
   O sexo virtual se apresenta como um novo desvio da sexualidade e da conduta sexual.
   O trabalho psicoterápico, parece ser o caminho mais eficiente no combate a suas causas. O sexo pode e deve ser divertido e excitante, a fantasia é sua grande aliada para um excitamento agradável e prazeroso, mas é com carinho, toque, comunicação e atmosfera da relação com o outro a grande solução para a realização sexual, sem falar do pleno prazer proporcionado no contato com o parceiro.
   Transformar o desejo e desenvolvimento sexual numa exclusiva atitude virtual, poderá convergir mais cedo ou mais tarde em transtornos conseqüentes, tais como impotência ou apatia sexual.
   O prazer sexual, tenderá a se fechar no mundo virtual, o contato com o outro tenderá a ser visto como um retrocesso, o que definitivamente saudável. O sexo é um complemento da relação, precisa da conivência e da participação do outro. A fantasia pode ser o tempero, mas não deve ser o único meio de excitação e realização sexual.
   O sexo virtual, quando vivido de forma sistemática, pode trazer como consequencia a destruição de relacionamentos e carreiras profissionais, uma vez que o foco do desejo pode ficar centrado na virtualidade do prazer sexual, contribuindo para um isolamento perigoso e doentio. Os relacionamentos a distância são sempre muito sedutores, a realidade nem sempre sendo necessário aprender a lidar com as diferenças O perfeito idealizado parece real, o perfeito virtual pode acabar anulando a capacidade da conquista real.
   A virtualidade favorece as situações sexuais novas, através da máquina, a pessoa, pode dar vazão as mais variadas fantasias, pode se excitar ao ponto de produzir um grande orgasmo, com a masturbação da era virtual.
   A gravidade da situação não é a coisa em si, mas a compulsão que pode tornar esta forma de excitamento com a única válida na vivência da própria sexualidade, aí começam os transtornos psicológicos, a materialização do conflito sexual.
   A Net pode ser uma grande cortesã, uma aliada nos relacionamentos, pois facilita que as pessoas se expressem mais e melhor, o pensamento se transformando em palavras bem elaboradas, é o sentimento aparecendo com mais transparência.
   A virtualidade precisa ser usada como uma grande aliada no desenvolvimento dos relacionamentos e da própria sexualidade, saber usar a favor e não contra, os benefícios serão expressivos.
   A facilidade que o virtual fornece é que provoca seu uso inadequado e excessivo, transformando o sexo, em sua primeira vítima, principalmente porque mascara as verdadeiras dificuldades sexuais.
   Como podemos nos esconder atrás e através da máquina, a fantasia e os desejos podem ser vividos de modo explícito, sem o risco da timidez , da vergonha e da loucura.
   O sexo virtual nada mais é do que uma forma de masturbação como tratamos acima, o que pode até ser salutar, o problema portanto não é a masturbação virtual, mas a exclusividade da vivência sexual virtual.


Então galera, alguém aí quer nos contar algo???  Ou dar apenas sua opnião???
Estamos esperando...

bjs
Cristiane Chisté

Um comentário:

  1. Basicamente isso, vicio mesmo. As vezes tenho odios desses viciados que nos confunde postando mensagens eróticas em salas de bate papo, orkut, msn e outros sites sociais, para pessoas que nao compactuam com essas ideias, que chamo de safadesa. Quer se masturbar, pega uma revista de mulheres boazudas e peladinha e se trancam no banheiro e faças isso, sem envolver quem não deseja compacutar dessa mesma coisa. Nâo quero aqui dizer que isso não seja salutar, claro que sim, sempre houve masturbação de ambos os sexos, mas que não misture as pessoas. E parece qto mais idade a mulher tem, mais eles tem a fantasia de querer se mostrar em uma web,

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