Hoje essa notícia correu as redes sociais e causou o maior burburinho:
Flagrantes mostram roupas da Zara sendo fabricadas por escravos
É novidade que grandes marcas usam trabalho escravo, inclusive trabalho infantil, seja aqui, na China, no Vietnã, no Camboja ou na Tailândia? Não, não é. Nike, Marisa e C&A são algumas das que já foram denunciadas por isso. Mas é sempre bom lembrar pra quem você está dando seu dinheiro e quem você está estimulando a crescer.
Eu mesma às vezes me esqueço. Então aproveitemos o gancho pra falar do assunto, pra repensar.
Eu já viajei pro Vietnã, pro Camboja e pra Tailândia, já entrevistei diversos bolivianos que moram em condições de miséria aqui no Brás e no Bom Retiro, fiz reportagens sobre imigrantes ilegais e exploração.
Por isso, dou um depoimento sincero: essas pessoas estão entre as mais amáveis e receptivas que eu já conheci. E, ao mesmo tempo, são esses povos que vivem, nas sombras, a realidade mais cruel.
No Camboja, o que mais me chamou a atenção foi o olhar alegre e absurdamente perspicaz das crianças, que estão por todos os lados (às vezes largadas) querendo conversar e interagir com qualquer turista que apareça. E quando eu vejo numa etiqueta Made in Camboja não consigo não pensar nelas.
Lembro que semana passada saiu uma pesquisa que diz que o Brasil é país que vê os imigrantes de forma mais positiva. Quase metade dos brasileiros ouvidos disse que os imigrantes tornam o país um lugar mais interessante de se viver, e 47% acreditam que a imigração traz benefícios para a nossa economia.
Me encho de orgulho de saber que somos assim, enquanto tantos países são dominados por sentimentos xenófobos que só levam ao ódio e à violência. Gente, não é à toa que nossa pizza é a melhor do mundo.
E, bem, se não fossem os imigrantes, eu (essa mistura de japonês com alemã) nem estaria aqui pra contar história. Acho que boa parte de vocês também não.
Então, só queria dizer: cuidemos dos nossos imigrantes e façamos a nossa parte para um mundo melhor e mais justo. Né não? Sempre fico pensando... Custa estender a mão? Custa respeitar?
O que vocês acham? Pensam em boicotar a Zara?
Flagrantes mostram roupas da Zara sendo fabricadas por escravos
Eu mesma às vezes me esqueço. Então aproveitemos o gancho pra falar do assunto, pra repensar.
Eu já viajei pro Vietnã, pro Camboja e pra Tailândia, já entrevistei diversos bolivianos que moram em condições de miséria aqui no Brás e no Bom Retiro, fiz reportagens sobre imigrantes ilegais e exploração.
Por isso, dou um depoimento sincero: essas pessoas estão entre as mais amáveis e receptivas que eu já conheci. E, ao mesmo tempo, são esses povos que vivem, nas sombras, a realidade mais cruel.
No Camboja, o que mais me chamou a atenção foi o olhar alegre e absurdamente perspicaz das crianças, que estão por todos os lados (às vezes largadas) querendo conversar e interagir com qualquer turista que apareça. E quando eu vejo numa etiqueta Made in Camboja não consigo não pensar nelas.
Lembro que semana passada saiu uma pesquisa que diz que o Brasil é país que vê os imigrantes de forma mais positiva. Quase metade dos brasileiros ouvidos disse que os imigrantes tornam o país um lugar mais interessante de se viver, e 47% acreditam que a imigração traz benefícios para a nossa economia.
Me encho de orgulho de saber que somos assim, enquanto tantos países são dominados por sentimentos xenófobos que só levam ao ódio e à violência. Gente, não é à toa que nossa pizza é a melhor do mundo.
E, bem, se não fossem os imigrantes, eu (essa mistura de japonês com alemã) nem estaria aqui pra contar história. Acho que boa parte de vocês também não.
Então, só queria dizer: cuidemos dos nossos imigrantes e façamos a nossa parte para um mundo melhor e mais justo. Né não? Sempre fico pensando... Custa estender a mão? Custa respeitar?
O que vocês acham? Pensam em boicotar a Zara?
Fonte: Blog Vida de Pechincha.
